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Federal prende, em Ponta Porã, traficante do PCC foragido há 15 anos


Lucas Barbosa de Almeida, o "Bonitinho" viveu 15 anos com identidade falsa na fronteira com o Paraguai
Bonitinho foi o alvo principal da Operação Iporã, desencadeada nesta segunda-feira - Divulgação/redes sociais Por: Soares Filho | 01/08/2023 12:21

Na Operação Iporã, desencadeada nesta segunda-feira (31), a Polícia Federal prendeu três pessoas em Ponta Porã. Uma delas trata-se de "Bonitinho", traficante do PCC que passou mais de 15 anos escondido na fronteira e operando o tráfico a partir de lá. Os outros dois detidos foram flagrados com armas em situação ilegal, por isso acabaram presos por porte ilegal. 

Na operação Iporã (Bonitinho, no idioma Guarani) ainda foram apreendidas três pistolas, dois revólveres, um rifle, 200 munições, R$ 50 mil em espécie, além de valores sequestrados e valores em conta corrente que ainda serão contabilizados, informou a Polícia Federal. 

Bonitinho vivia com identidade falsa e levava uma vida sob disfarce há quase duas décadas em Ponta Porã.

No interior de São Paulo, em São José do Rio Preto, foi condenado por tráfico com seu nome real: Lucas Barbosa de Almeida, mas em Ponta Porã, vivia com documentos falsos, com o nome de Lucas de Almeida Alencastro. A Operação da Polícia Federal surpreendeu muitos das pessoas que se relacionavam com ele na cidade. 

Na Justiça do Estado de São Paulo, “Bonitinho” foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por tráfico de drogas em 24 de fevereiro de 2012. Em 2008, depois de sua primeira condenação no interior paulista, teria fugido para Mato Grosso do Sul.

Em Ponta Porã, com documento falso, era bem relacionado na cidade, era empresário e vivia tranquilamente com esposa e filhos. 

O grupo, segundo a PF, é especializado em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O mandado de prisão contra Bonitinho foi cumprido na manhã desta segunda-feira, e ainda foram cumpridos outros 11 mandados de busca e apreensão em Ponta Porã, e mais um na cidade de Pinhalzinho (SP). 

A Justiça Estadual ainda autorizou que seis dos investigados sejam monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A intenção é identificar maiores desdobramentos desta quadrilhas de traficantes, que conforme apurou a PF, é uma das ramificações do PCC. 

CORREIO DO ESTADO



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