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Chuva chega abaixo do esperado e não foi o suficiente para apagar focos de fogo no Pantanal


A precipitação ficou abaixo da média histórica para o período, ficando em -17,2
Reprodução Bombeiros Por: Soares Filho | 13/09/2023 06:55

Apesar das chuvas terem atingido o Mato Grosso do Sul em diversas regiões, não foi o suficiente para acabar com os focos de fogo no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A precipitação ficou abaixo da média histórica para o período, conforme apontou o CEMETEC (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul), ficando em -17,2.

No início do ano, a pedido da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, lançaram a campanha Fogo: Mude os Hábitos Para a Vida Continuar. Em parceria com Comitê Inter institucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, juntamente com as instituições parceiras e com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação do Governo do Estado.

“O objetivo da campanha é conscientizar e fortalecer a sociedade como um todo para evitar uso do fogo em períodos de estiagem. A campanha também frisa a proibição de queimadas no período de 15 de julho até 31 de dezembro. Às peças publicitárias circulam de várias forma e com diferentes estratégias de mídia. Como redes sociais, outdoors, banners, panfletos para abordagem presencial e spots de rádios”.

Segundo Coronel, dos Bombeiros Militares, Leonardo Rodrigues Congro, os bombeiros estão desde o início de maio deste ano combatendo incêndio no Pantanal. Somente para este período o governo do Estado disponibilizou um total de 93 bombeiros e bombeiras militares.

Uma equipe de 15 bombeiros especialistas segue mobilizada na região do Nabileque em fase de monitoramento, assim como a região de fronteira com a Bolívia. Segundo Congro, devido à região fronteiriça ser de difícil acesso, só é possível com uso de aeronaves. 

No momento, há um total de 15 bombeiros militares da Guarnição de Combate aos Incêndios Florestais mobilizados no Pantanal, que complementam o efetivo dos quartéis da região para ações de combate aos incêndios florestais, tendo como ponto principal a região pantaneira do Nabileque.  Na região da fronteira com a Bolívia, o fogo está sob monitoramento aéreo, visto o difícil acesso e está retornando ao território boliviano.

Tecnologia

Com drones, equipamentos de proteção individual específicos para garantir segurança (roupas e botinas resistentes as chamas), monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa – agência do governo dos Estados Unidos –, Polícia Federal, Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, a atuação dos bombeiros é cada vez mais específica e qualificada para evitar e mitigar os danos causados pelos incêndios florestais.

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