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ROTA BIOCEÂNICA: Expedição saiu de Campo Grande rumo ao Chile


Frota que seguirá para o Chile Por: Soares Filho | 25/11/2023 01:56

O município de Campo Grande será representado em uma expedição rumo ao Chile, marcando um "test drive" na Rota de Integração Latina Americana (RILA).

“Essa viagem é oficial e inaugura de verdade a Rota Bioceânica para o nosso Estado e em especial para a nossa Capital. Quero parabenizar o Cavol, toda a equipe da Setlog que está na organização, e quero parabenizar também cada expedicionário que está acreditando nesse projeto, investindo seu tempo e recurso para que essa realidade aconteça. Independente de religião, nós cremos num Deus, e esse é o Deus que está nos oportunizando neste momento fazer parte da história do avanço da economia da nossa Capital e do nosso Estado”, declarou a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes.

A Expedição é realizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS). Conforme o presidente da Setlog/MS, Cláudio Cavol, “esta é uma das mais importantes viagens da RILA, queremos que seja um verdadeiro test drive da rota bioceânica”.

Caminhos da Rota Bioceânica

A rota explorou inicialmente a conexão com os portos chilenos através da Bolívia, saindo do Brasil por Corumbá. Entretanto, a primeira edição da RILA indicou dificuldades técnicas, ineficiências nas fronteiras e instabilidade política na Bolívia, inviabilizando este trajeto.

A segunda edição da Rila, em 2017, explorou uma nova rota, iniciando em Porto Murtinho, passando pelo Paraguai. A expedição demonstrou a viabilidade deste trajeto, apontando a necessidade de pavimentação em cerca de 600 quilômetros no Paraguai e a construção de uma ponte ligando o país ao Brasil.

A obra de pavimentação foi dividida em três trechos, dos quais dois já estão em andamento. Além disso, a construção da ponte entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, está avançando rapidamente, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2025.

É esperado uma redução significativa nas distâncias de exportação brasileira para a Ásia, encurtando viagens em até 23%. Produtos sul-mato-grossenses, como carnes, celulose, frutas, derivados de mandioca e milho, têm potencial para ganhar espaço no mercado internacional.

Capital News



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