O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu autorizar a repactuação do contrato da BR-163 para a CCR MSVia, permitindo que a concessionária continue administrando a rodovia em Mato Grosso do Sul.
Essa decisão foi tomada no fim de semana anterior ao dia 29 de julho de 2024 pelo presidente do TCU, Bruno Dantas, que acatou a recomendação da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso) para ajustar os termos do contrato entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a CCR MSVia.
A repactuação é um passo importante para resolver os impasses que surgiram após a devolução amigável do contrato pela concessionária em 2019. A CCR MSVia, responsável pela administração de 845 km da rodovia, busca aderir a um novo processo licitatório para melhorar a logística na região.
A CCR MSVia solicitou o reequilíbrio do contrato de concessão da BR-163 devido a uma série de fatores que impactaram sua receita e a execução das obras. Os principais motivos incluem:
Esses fatores levaram a CCR MSVia a buscar uma revisão do contrato para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro necessário para a continuidade das operações e investimentos na rodovia.
A decisão de repactuar o contrato da BR-163 para a CCR MSVia foi confirmada pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, no fim de semana anterior ao dia 29 de julho de 2024.
O despacho que autorizou a continuidade da concessão foi emitido em um contexto de negociações entre a concessionária e o governo estadual, visando a elaboração de um plano de investimentos na rodovia.
A CCR MSVia deveria ter investido um total de R$ 12 bilhões na BR-163 ao longo de 35 anos, conforme o novo contrato de concessão que está sendo discutido. Deste valor, R$ 2,3 bilhões estão previstos para serem investidos nos três primeiros anos do novo contrato, que se inicia em 2024.