As contas vencidas em dezembro, resultantes de aquisições de produtos ou de serviços prestados pela Prefeitura cde Naviraí e que devem ser pagas exclusivamente com recursos de receita própria do Município, são R$ 8.247.452,42, segundo relatório apresentado pelo novo Prefeito Rodrigo Sakuno, em entrevista á imprensa neste meio de semana.
De acordo com o mesmo relatório, a retenção na folha de pagamentos de valores que foram descontados dos servidores, mas não repassados aos bancos, relativos aos consignados, Cassems e INSS somam uma conta a pagar no valor de R$ 5.491.560,42.
Ainda há, segundo a nova gestão a despesa com a Previdência vencida em dezembro não paga e nem empenhada, sendo mais R$ 3.490.000,00. O total de dívidas é de R$ 17.229.012,84, conforme anuncio do Chefe do Executivo.
De acordo com o relatório apresentado pela Gerência de Finanças e lido pelo prefeito Sacuno, existe de saldo em bancos apenas R$ 2.206.926,53. Portanto, a conta deixada pela gestão anterior é de R$ 15.022.086,31.
A equipe que realizou o levantamento não esclareceu se os repasses atrasados para às agências bancárias dos valores descontados dos salários dos servidores para pagamentos dos consignados, Cassems e INSS, são referentes apenas ao mês de Dezembro, ou se há acúmulo de meses anteriores, porém os números assustaram o novo chefe do executivo.
“Isso mostra a irresponsabilidade, falta de gestão. É algo muito grave porque foi descontado e não foi pago”, declarou o prefeito. Aliás, como vereador eu vinha debatendo muito esta questão”, lembrou Sacuno.
O novo Governo de Naviraí informou que vai discutir com todas as gerências e ordenadores de despesas, como fazer para quitar as dívidas e já determinou a diminuição de despesas e de economias em todos os setores.
“Neste momento, pedimos compreensão da população e a paciência. Com pulso firme vamos resgatar o crédito da Administração. Estávamos planejando algumas nomeações, mas, não vamos conseguir fazer tendo em vista a falta de dinheiro, o que nos preocupa muito. Faremos nomeações somente necessárias. Não vamos parar de rodar a máquina pública, todavia, para não ocorrer situação prejudicial à população, vamos conduzir as decisões com cautela e muita responsabilidade”, frisou Rodrigo Sacuno.
Soares Filho (Redação)