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Riedel ameniza o tom na defesa de Bolsonaro e se diz 'legalista'


Governador de MS havia criticado prisão preventiva, disse que "não tinha nenhum elemento" e, agora, volta atrás alegando que "os fatos falam por si".
Foto: Divulgação Por: Soares Filho | 24/11/2025 18:46

Diante das imagens que apareceram ligadas à prisão preventiva de Jair Bolsonaro, pela tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, após inicialmente sair em defesa e lamentar o ocorrido, o governador por Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), amenizou o tom diante do ato do ex-presidente de atentar contra o equipamento com um ferro de solda. 

Riedel cumpriu uma série de agendas internas na manhã de hoje (24), entre elas a entrega de veículos à vigilância em saúde e o Dia D 'Caixa Encantada - Doe um Brinquedo. Compartilhe Magia!", e foi questionado em quebra-queixo sobre o desenrolar dessa situação, destacando que sempre tentou deixar sua posição muito clara.

"Eu sinto uma pena, no Brasil se você olhar desde o início dos anos 2000, ou a gente teve presidente com impeachment, ou preso ou afastado, isso é muito ruim para a democracia brasileira", disse o governador hoje.

Em seu primeiro lamento, Eduardo Riedel ressaltou inclusive que Jair Messias Bolsonaro teria comorbidades e precisaria de cuidados especiais de saúde: 

Agora, Riedel reforçou que, segundo ele, quando houve a prisão, "não tinha nenhum elemento ainda", o que justificou sua manifestação como alguém que entende a necessidade de se esgotar as questões jurídicas.

"A gente está num momento muito acirrado da política e isso acaba repercutindo no judiciário, nas ações das instituições de uma maneira geral. Agora, acho que os fatos [tentativa de romper a tornozeleira] eles falam por si, o processo vai decorrer normalmente com todas as instâncias se manifestando", disse o governador em complemento. 

Na sequência de sua fala, já mirando o ano de 2026, o governador agora pelo Partido Progressistas reforçou a esperança de que consiga "avançar por um pleito eleitoral menos polarizado". 

"Eu sou uma pessoa legalista, agora, do meu ponto de vista político, a gente tem que pôr cada vez menos tensão no processo para poder abrir espaço para uma discussão mais de mérito da sociedade brasileira, do que a gente está precisando. Não ficar numa discussão só politizada, esse é o meu pensamento", concluiu Riedel.

Apoio à Bolsonaro em MS
Já na manhã de sábado (22), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e decreto da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, houve uma forte reação entre diversas lideranças da direita sul-mato-grossense; 

Ex-titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil durante a gestão de Bolsonaro, a campo-grandense membro do Partido Progressistas (PP) usou as redes sociais para "lamentar profundamente" a prisão preventiva de Jair Messias. 

Para Tereza Cristina, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e cumprimento do mandado de prisão foram uma ação "inesperada e abusiva". 

"Uma sequência de arbitrariedades. Todos sabemos da fragilidade de sua saúde. Minha total solidariedade a ele e sua família. É fundamental que o devido processo legal seja rigorosamente respeitado. O Brasil precisa de segurança institucional; não de mais instabilidade - e de respeito, sempre, aos direitos e garantias constitucionais. Força presidente Bolsonaro!", disse ela. 

 

Correio do Estado



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