Operação Ágata Fronteira Oeste ocorrerá de 2 a 20 de setembro de 2024, nos 2.500 quilômetros da fronteira MS/Paraguai/MT/Bolívia. Ao todo, serão 18 dias ininterruptos de operação.
Forças Armadas (Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira), forças de segurança federais (Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal), forças de segurança estaduais (Polícia Militar e Polícia Civil) e Receita Federal atuam na operação.
Ao todo, 1.700 homens das Forças Armadas, 200 da PMMS e 40 da PRF participam dos trabalhos, além de policiais civis e analistas da receita federal. Além disso, são empenhados 13 aeronaves da FAB, 16 embarcações da Marinha e 217 viaturas.
O efetivo atua em postos de bloqueio terrestres e fluviais, patrulhamento mecanizado e motorizado, controle de tráfego aéreo e posto de segurança estático.
O objetivo é combater os crimes fronteiriços de contrabando, descaminho e tráfico de drogas, armas e animais silvestres.
De acordo com o brigadeiro da FAB, Macedo, a melhor forma de combater o crime organizado é integrar as instituições e colocá-las em cooperação.
“Como o cerne das operações Águia, com uma atuação coordenada e integrada entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública e de fronteira, visando justamente aumentar a presença do Estado na faixa de fronteira, aumentar a sensação de segurança e, evidentemente, por meio de ações preventivas e repressivas, coibir a realização de crimes.
Então, nesse período, até o dia 20 de setembro, com só as forças armadas, como as agências envolvidas conosco, nós faremos essas ações justamente para proibir a prática dos crimes transfronteirizados”, afirmou o militar.
Esta é a segunda operação do ano, tendo em vista que a primeira começou em novembro de 2023 e encerrou em maio de 2024, com apreensão de 25,6 toneladas de droga, 222.368 unidades de pacotes de cigarro, R$ 157,8 milhões em espécie, veículos avaliados em R$ 9,7 milhões e escavadeiras avaliadas em R$ 54,8 milhões.
CORREIO DO ESTADO