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Por: Soares Filho | 20/10/2025 19:01
O Brasil registrou um recorde de empresas inadimplentes no mês de agosto deste ano. De acordo com o levantamento do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa, 8,1 milhões de CNPJs estavam negativadas por conta de dívidas no País.
Destas, 111.215 são de Mato Grosso do Sul, o que representa 32,5% de todas as empresas ativas no Estado.
Esse número é maior que o registrado no mês de julho, quando foram 108,667 negócios negativados, considerado, até então, o maior número da série histórica do Estado, com um salto de 27% em relação a julho de 2024, quando eram 85.100 empresas inadimplentes.
De acordo com a última série histórica divulgada pelo Serasa Experian, os dados do Estado superaram a média nacional, acompanhando a tendência de alta observada desde 2016.
Em uma década, o número mais que dobrou em Mato Grosso do Sul, saindo do número inicial de 49.098 empresas negativadas para os atuais 111.215. Isto é, em 8 anos, 62.117 CNPJs entraram para a lista de negativados.
Segundo o levantamento, em Mato Grosso do Sul as empresas inadimplentes acumulam uma dívida média de R$ 25.962,53 por CNPJ, com cerca de oito contas em atraso. O ticket médio, ou seja, o valor médio por débito, subiu de R$ 2.853,98 em julho de 2024 para R$ 3.225,85 neste ano, um avanço de 13%.
Em Nivel nacional as mais de 8 milhões de empresas brasileiras negativadas são um número histórico desde o início da série histórica do Indicador.
Conforme o balanço, a dívida média das empresas totalizou R$24,631,20, um aumento de 13,6% em relação ao mês de agosto do ano passado.
Cada empresa inadimplente tem, em média, 7,4 contas atrasadas, com um ticket médio por compromisso financeiro vencido de R$3.339,10.
Economistas afirmam que o crescimento das empresas negativadas reflete um cenário de crédito mais restritivo e crescentes pressões sobre o caixa das empresas.
O maior número de negativações ficou concentrado no setor de Serviços (31,9%), seguido pelo setor financeiro, que inclui Bancos e Cartões e Financeiras (23,4%), conforme o gráfico abaixo.
Correio do Estado
